Sustentabilidade pode ser um diferencial estratégico
Na última década, a crescente preocupação com o meio ambiente alcançou também o mundo corporativo. Empresas começaram a adotar práticas de sustentabilidade e, naturalmente, logo surgiram debates sobre as implicações que estas iniciativas teriam nas companhias, no longo prazo.
Será a adoção de ações de sustentabilidade uma forma de diferenciação estratégica, visando melhor desempenho financeiro? Ou, em virtude da popularização do assunto, uma necessidade de posicionamento que pode garantir a sobrevivência das organizações?
Pesquisadores da Harvard Business School e da London Business School descobriram, em uma análise com 3.802 empresas, que as práticas de sustentabilidade adotadas em diversos setores começavam com as marcas líderes de mercado e, por consequência, eram replicadas pelas concorrentes.
Assim, tais práticas acabariam se tornando “comuns” e pouco propensas a se consolidarem como diferencial estratégico.
Na sequência do estudo, porém, os pesquisadores se basearam na distinção entre eficácia operacional e estratégica de Michael Porter. Este argumenta que a estratégia é sobre ser diferente e escolher uma posição única e valiosa enraizada em sistemas de atividades que são muito mais difíceis de replicar.

Ou seja, a gestão da sustentabilidade pode ser um diferencial estratégico, quando se torna parte da cultura organizacional e complementa todos os outros propósitos e objetivos das empresas.
Com a pesquisa, descobriu-se que isto pode acontecer em organizações que adotam modelos de negócios inovadores baseados em economia circular ou práticas que aumentam o recrutamento, o envolvimento e a retenção de colaboradores. Ações sustentáveis que fazem sentido para a empresa.
Agindo em ambientes inexplorados ou subexplorados dentro do próprio mercado, a estratégia torna-se única, vira parte da identidade da companhia.
A SEPAC tem em sua essência o cuidado com o meio ambiente e, por isso, realiza diversos projetos socioambientais, como ações de reciclagem e de ensino e conscientização em escolas e creches.
Fonte: Harvard Business Review
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