Neuromarketing é o futuro e você precisa conhecer
O neuromarketing, também conhecido como neurociência do consumidor, é uma área recente, que estuda o cérebro para prever e de certa forma influenciar o comportamento e a tomada de decisões.
Na prática, o neuromarketing mede sinais fisiológicos e neurais para obter insights sobre as motivações, preferências e decisões dos clientes, que podem ajudar na criação de campanhas, desenvolvimento de produtos, determinação de preços e outras áreas do marketing.
Métodos
Os métodos mais comuns de análise das atividades mentais são o escaneamento cerebral e o rastreamento fisiológico, responsáveis por medir respectivamente a atividade neural e o movimento dos olhos.
Rastreamento do cérebro
As atividades do cérebro podem ser monitoradas de várias formas, algumas mais precisas e caras, outras menos conclusivas e mais acessíveis. A ressonância magnética funcional possui campos magnéticos fortes o bastante para rastrear mudanças no fluxo sanguíneo do cérebro.
Já o eletroencefalograma lê a atividade das células usando sensores colocados no couro cabeludo da pessoa. O método pode rastrear mudanças na atividade neural em frações de segundo e onde ela ocorre, inclusive em regiões profundas e subcorticais do cérebro.
A Nielsen, uma das principais consultorias em finanças e investimentos, utiliza rastreamento visual para ajudar as marcas a garantir que a atenção dos clientes seja focada nos momentos e nas coisas certas. Além disso, usa codificação facial buscando garantir que um anúncio realmente ative a resposta desejada.
Pesquisas
As pesquisas em neuromarketing se fortaleceram nos anos 2000, quando pesquisadores da Universidade Emory, nos Estados Unidos, serviram Cola-Cola e Pepsi a pessoas ligadas a máquinas de ressonância magnética funcional. Sem verem os rótulos, os participantes não puderem identificar as bebidas. Porém, ao verem as marcas, a máquina registrou atividades aprimoradas nas estruturas límbicas (áreas associadas às emoções), demonstrando que o conhecimento da marca alterava a forma como o cérebro percebia a bebida.
O mesmo aconteceu quatro anos depois, quando uma pesquisa serviu três vinhos com preços diferentes aos participantes. Tendo o valor como referência, os cérebros registraram os vinhos de maneiras distintas, mesmo sendo a mesma bebida nas três taças.
Fonte: Harvard Business Review
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