A autoconfiança é umas das principais habilidades que todo profissional precisa desenvolver para conquistar uma carreira sólida e se sobressair no mercado.

Em 2017, foi replicado um estudo realizado em 1982 pelos psicólogos Barry Schlenker e Mark Leary que sustentou as descobertas da época: projetar confiança, elogiando as próprias competências, gera efeitos positivos.

O que a pesquisa apontou?

Os especialistas explicam que as pessoas têm tendência a acreditar no que é dito e a confirmar as próprias crenças, selecionando as informações – o que chamaram de viés de confirmação.

A modéstia, apesar de servir para diminuir expectativas e não gerar falsa confiança, resulta em pouca credibilidade na competência – se a própria pessoa não confia, acaba não gerando confiança nos outros.

Mentes otimistas

Os pesquisadores pediram que 48 pessoas classificassem a competência de 60 outras pessoas imaginárias, que estariam participando de torneios de tênis ou prestando o exame final na faculdade. Os pesquisados receberam duas informações: a previsão das pessoas sobre os próprios desempenhos e o resultado “real” da competição ou prova.

O que os estudiosos perceberam é que a previsão teve forte influência sobre como os participantes percebiam a competência: os que fizeram previsões positivas e otimistas foram avaliados como mais competentes do que os que foram mais modestos.

Mesmo com previsão otimista e resultado ruim, muitos ainda foram classificados quase duas vezes mais competentes do que os que previam que teriam baixo desempenho. Segundo a pesquisa, uma projeção negativa pode levar os outros a sentirem menos confiança, independentemente do resultado que a pessoa apresente.

Insira a autoconfiança na sua rotina

Alguns indivíduos são confiantes por natureza. Para quem precisa desenvolver essa habilidade, é possível aplicar diversas técnicas e dicas ao dia a dia profissional. A autoconfiança é um hábito que precisa ser estimulado regularmente. Os reflexos aparecerão na realização de seus projetos, ao apresentar uma reunião, ao falar em público e até mesmo na vida pessoal.

Fonte:
 Forbes Brasil
 Harvard Business Review
 Fundação Universia

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