14 junho 2021

Neuroarquitetura: como estimular o bem-estar na residência

Neuroarquitetura: como estimular o bem-estar na residência

No dia a dia, estímulos positivos e elementos que elevam o bem-estar na residência exercem forte influência na qualidade de vida dos moradores.

Nesse sentido, a neuroarquitetura destaca-se como um estudo que, quando aplicado aos lares, impacta positivamente o cérebro por meio de aspectos presentes no ambiente. Para tornar a casa um local mais confortável e relaxante, conheça mais sobre essa área do saber.

O campo da neuroarquitetura

A neuroarquitetura é um estudo voltado aos impactos que os espaços físicos provocam no cérebro. Por meio dela, ambientes comerciais ou residenciais são projetados ou adaptados tendo o bem-estar como foco.

Esses conceitos estão ligados à neurociência – campo que estuda o sistema nervoso. É através deste que se dá o processo conhecido como neuroplasticidade, no qual o sistema adapta sua fisiologia e morfologia de acordo com estímulos internos e externos.

Ao integrar elementos que tornam os ambientes mais saudáveis, a neuroarquitetura favorece o aumento da produtividade, a redução da ansiedade e uma melhor qualidade do sono.

Iluminação do ambiente

estímulos provocados através da luz

Uma das formas de provocar estímulos positivos na residência é por meio da iluminação. Entre as alternativas de luzes artificiais, as brancas são ótimas opções para estimular foco e concentração.

Luzes amarelas, por sua vez, são mais adequadas às áreas íntimas e de descanso, visto que ajudam na produção de melatonina. A luz quente amena – semelhante ao entardecer – faz com que o cérebro eleve a produção do hormônio do sono, preparando o organismo para o período de repouso. Já sob luz forte o cérebro entende que é hora de despertar.

Investir na incidência de luz natural por meio de janelas amplas e da instalação de vidros é outro fator essencial à neuroarquitetura. Isso porque o contato com a luz solar favorece a disposição, o humor e a absorção de vitamina D.

Projeto acústico

O conforto sonoro é mais um importante pilar da neuroarquitetura. A falta de um projeto acústico que reduza os ruídos externos pode acarretar desconforto e outras questões desfavoráveis à saúde e ao bem-estar.

Para contornar o problema, é possível integrar à residência soluções de isolamento acústico que preservam o conforto sonoro dos ocupantes. Alguns exemplos são caixilhos acústicos ou vidros com estrutura dupla ou tripla, que reduzem os ruídos exteriores. Piso laminado e estofados também contribuem para a absorção sonora e a filtragem de ruídos e ecos.

Neuroarquitetura e natureza

Homem admirando neuroarquitetura no lar

A presença da natureza no lar é um fator que proporciona benefícios diversos aos moradores. Seja por meio de madeira, pedras, fontes de água ou vegetação, é possível tornar o ambiente muito mais relaxante.

No design biofílico, por exemplo, a inserção de materiais, formas, estampas e cores que remetem à natureza elevam a sensação de bem-estar dos moradores, assim como o equilíbrio e a saúde nos interiores.

Sabe-se que o contato com a natureza é extremamente benéfico, pois reduz o risco de doenças, o estresse e a ansiedade e eleva a produtividade e a disposição no dia a dia.

Ambientes organizados

A organização da casa também faz parte dos pilares da neuroarquitetura. O ideal é organizar os espaços de modo funcional, para favorecer a circulação pelos ambientes e simplificar as tarefas diárias.

Tais estratégias e aplicações tornam os ambientes mais agradáveis, a partir de estímulos que melhoram a saúde, o bem-estar e a qualidade habitacional em longo prazo.

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