22 julho 2020

Saiba identificar os sintomas da covid-19

Saiba identificar os sintomas da covid-19

Desde a disseminação do coronavírus pelo mundo, muito se fala sobre os cuidados de higiene e medidas sanitárias para prevenir o contágio. Sabe-se que o vírus é transmitido por meio de gotículas de saliva ou pelo contato físico e com superfícies e objetos contaminados. Mas saber identificar os sintomas da covid-19 é igualmente importante para o monitoramento da própria saúde e da dos demais, mesmo que novas descobertas ainda estejam sendo feitas. A Organização Mundial da Saúde aponta como os sintomas mais comuns do coronavírus a febre, a tosse e o cansaço respiratório ou físico.

Febre

Geralmente, a febre é diagnosticada quando a temperatura corporal ultrapassa a média de 37 ºC. Essa reação representa uma defesa do organismo, pois auxilia no combate a diversos tipos de infecções e doenças inflamatórias. O momento de buscar consulta médica é caso a febre não passe mesmo com o uso de analgésicos ou se ela durar mais que três dias ou caso seja recorrente. Em todos esses casos, é essencial buscar um médico para que a origem da febre seja identificada o quanto antes. Quando ela ocorrer em idosos ou crianças de até seis anos, a situação demanda uma cautela ainda maior.

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Tosse

Quando há alguma irritação no organismo, o aparelho respiratório induz a tosse como uma forma de reação, que também auxilia na eliminação de secreções e impede a entrada de substâncias nocivas. Os tipos de tosse dividem-se entre aguda, crônica, seca ou produtiva (quando produz catarro), e cada um deles pode ter causas diferentes. Portanto, é importante recorrer a um médico se a situação se agravar. As complicações exigem consulta profissional caso haja, junto à tosse, queda de pressão, falta de ar ou sangramento recorrente. Se a irritação evoluir e a pessoa realizar tratamentos como quimioterapia ou hemodiálise, ou for hipertensa ou diabética, ela também não deve hesitar em procurar um médico. A atenção aos sintomas da tosse deve ser redobrada caso afete crianças.

Dificuldade respiratória

A falta de ar é outro sintoma comum do coronavírus e pode ser percebida quando a quantidade de movimentos respiratórios chega a 20 por minuto. A dificuldade respiratória pode variar de acordo com a idade. Em adolescentes e adultos, o sintoma ocorre como um aperto no peito, o que acaba passando despercebido, enquanto em crianças ele se manifesta de forma mais perceptível como uma respiração acelerada. Tratando-se de cansaço físico, ele pode apontar para uma infecção bacteriana ou um quadro viral, podendo ocorrer junto a dores musculares ou nas juntas. A dificuldade respiratória demanda consulta médica quando as dores no corpo se apresentam fortes demais, sem melhoras mesmo com medicação; caso o paciente desenvolva sintomas respiratórios; faça tratamento oncológico; ou tenha duas doenças relacionadas ao mesmo tempo, o que é conhecido como comorbidade.

Demais sintomas

Mesmo que os sintomas anteriores sejam considerados os mais comuns da covid-19, eles não são os únicos. Portanto, é necessário ficar atento aos demais indícios que podem se manifestar, como coriza, dor de garganta e de cabeça, conjuntivite, calafrios e tremores constantes, enjoo, diarreia e perda do paladar e do olfato. Além desses, um sintoma recente percebido pelos médicos são os chamados “dedos de covid”: erupções cutâneas brancas ou rosadas, que podem surgir nos pés e provocar coceiras.

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Recuperação

O tempo para os sintomas da covid-19 se manifestarem varia de 2 a 14 dias após o contágio e, em casos leves e moderados, a tendência é que a pessoa se recupere em até duas semanas. Em casos em que o paciente pertence aos grupos de risco, o vírus pode desencadear complicações mais graves, como dificuldades respiratórias, febre alta e até pneumonia. Tais quadros demandam internação na UTI e o tratamento é realizado durante 12 dias, com recuperação estimada de 3 a 6 semanas.

Caso você identifique alguns dos sintomas citados acima, principalmente se for do grupo de risco, o indicado inicialmente é isolar-se em casa por duas semanas e só recorrer ao hospital caso apresente falta de ar. Lembre-se de aderir ao uso constante de máscara, de higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel 70% (assim como as superfícies e objetos que forem tocados), de separar roupas e objetos para uso exclusivo seu e de manter a casa sempre arejada. Devido às pessoas assintomáticas e pré-sintomáticas, que tendem a intensificar a propagação da doença, o isolamento social é fundamental para a contenção do vírus, aliado às demais precauções já conhecidas.

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Fonte: Veja Saúde, Sul América Saúde Ativa, Bem Estar e Ministério da Saúde

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